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Publicado em 19/07/2016 às 22h53.











A juíza Daniela Barbosa de Souza, da 2ª Vara Criminal da Comarca de Duque de Caxias, que determinou novo bloqueio ao WhatsApp, ficou muito irritada com o comportamento da empresa durante a tramitação de investigações. O inquérito é de responsabilidade da 62ª DP (Delegacia de Polícia) do Rio de Janeiro, em Duque de Caxias e corre em segredo de Justiça.

Daniela enviou um ofício à empresa pedindo a quebra de sigilo de informações trocadas pelo aplicativo para investigações criminais. Recebeu como resposta um “e-mail redigido em inglês, como se esta fosse a língua oficial deste país”. A juíza considera o fato um “total desprezo às leis nacionais, inclusive porque se trata de empresa que possui estabelecida filial no Brasil”.

“Dessa forma, diz a juíza, a companhia trata o país “como uma “republiqueta”. A empresa segundo a magistrada sugere que ela responda algumas perguntas em inglês, informando quem é o órgão investigador e qual a natureza do crime investigado.

“Ora, a empresa alega, sempre, que não cumpre a ordem judicial por impossibilidades técnicas, no entanto quer ter acesso aos autos e à decisão judicial, tomando ciência dos supostos crimes investigados, da pessoa dos indiciados e demais detalhes da investigação”, diz ela. Antes de tomar a decisão, Daniela já havia pedido que a companhia quebrasse o sigilo de mensagens trocadas no app, sob pena de multa diária no valor de R$ 50 mil. Informações: Folha de São Paulo

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