A candidíase vaginal é uma infecção muito comum na mulher devido ao desenvolvimento do fungo Candida albicans, que está normalmente presente na flora da região íntima da mulher e, que se desenvolve muito quando ocorre uma candidíase.
A candidíase vaginal é mais frequente em grávidas e mulheres com o sistema imune enfraquecido e, algumas das principais causas incluem o uso excessivo de antibióticos ou corticoides, a diabetes ou os maus hábitos de higiene, porque facilitam o crescimento de fungos.
Porém, a candidíase vaginal tem cura e o seu tratamento deve ser feito com o uso de comprimidos que se podem tomar ou colocar na vagina ou mesmo com pomadas antifúngicas receitadas pelo ginecologista.
Além disso, a candidíase vaginal não é uma doença sexualmente transmissível, mas durante o tratamento o casal deve utilizar preservativo para evitar transmitir fungos de uma pessoa para a outra e, em muitos casos, o tratamento deve ser feito também pelo homem, mesmo que não tenha sintomas, para evitar a recorrência da infecção.
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Como tratar a candidíase vaginal
O tratamento da candidíase vaginal pode durar até 15 dias e é um tratamento que não dói, sendo na maioria dos casos, feito com a aplicação de pomadas antifúngicas aplicadas diretamente na vagina, como nistatina, gino-canesten, miconazol, itraconazol, terconazolcicloexilmetilamina ou cetoconazol, por exemplo durante pelo menos uma semana.
Estas pomadas devem ser aplicadas até 2 vezes por dia ou de acordo com as indicações do ginecologista e, é mais confortável fazer a sua aplicação antes de deitar, não devendo existir contato íntimo durante o tratamento, principalmente sem preservativo.
Em alguns casos, também pode ser utilizada um comprimido antifúngico, como Fluconazol, que pode ser uma dose única oral ou 3 doses, durante 3 dias separados de 72 horas. Além disso, especialmente em situações de candidíase vaginal recorrente é necessário manter a toma do comprimido uma vez por semana durante pelo menos 6 meses.
Tanto os comprimidos por via oral como os remédios de aplicar diretamente na vagina são eficazes, no entanto, os sintomas de candidíase diminuem mais rapidamente quando o tratamento é feito diretamente na vagina, com pomada, comprimido ou óvulos.
Tratamento para Candidíase
O tratamento para candidíase pode ser feito em casa, não dói e, normalmente, é feito com o uso de remédios antifúngicos em comprimidos ou pomada, prescritos pelo médico, dependendo do tipo de infecção por Candida.
O paciente deve consultar um clínico geral de forma a identificar o tipo de candidíase e indicar o especialista mais adequado, que pode ser o ginecologista no caso da mulher ou o urologista para o homem, por exemplo.
As pomadas para tratamento da candidíase são utilizadas quando a infecção afeta a região genital e incluem:
Fluconazol;
Clotrimazol;
Nistatina;
Cetoconazol.
Estas pomadas podem ser usadas no tratamento de candidíase no homem ou mulher e devem ser aplicadas até 14 dias, de acordo com a indicação do médico.
Cuidados no tratamento para candidíase
Alguns cuidados no tratamento para candidíase incluem:
Ter boa higiene corporal, mantendo a região íntima bem seca;
Não ter contato íntimo sem preservativo;
Utilizar roupa de algodão pouco apertada;
Evitar o uso excessivo de remédios, especialmente antibióticos;
Beber bastantes líquidos;
Dar preferência para verduras, legumes e fruta;
Evitar o consumo de álcool, açúcar e alimentos gordurosos.
Estes cuidados ajudam a tratar e a prevenir o surgimento de candidíase, podendo ser usados por homens e mulheres de qualquer idade.
Tratamento para candidíase recorrente
O tratamento para candidíase recorrente deve ser iniciado pelo tratamento da causa da infecção, sendo que, quando é provocada pelo uso de um antibiótico, esse remédio deve ser terminado, por exemplo.
Além disso, a candidíase recorrente pode também ser indicação de sistema imune enfraquecido ou doenças graves, como diabetes ou leucemia, por exemplo, devendo, por isso, ser avaliada por um clínico geral.
Tratamento para candidíase na gravidez
O tratamento para candidíase na gestante deve ser feito antes do parto, de forma a reduzir as chances de transmissão do fungo para o bebê durante o parto normal.
Geralmente, os remédios para candidíase na gestante são a Anfotericina, a Nistatina, o Oxiconazol ou o Terconazol, que devem ser prescritos pelo obstetra ou ginecologista.
A candidíase na gravidez é muito comum, uma vez que o sistema imune da gestante se encontra enfraquecido, facilitando o desenvolvimento de fungos.
Sinais de melhora da candidíase
Os sinais de melhora da candidíase genital incluem a diminuição da coceira, vermelhidão e inchaço, assim como o desaparecimento de corrimento branco.
Já os sinais de melhora da candidíase intestinal são, essencialmente, a regulação do trânsito intestinal e a diminuição do cansaço e fraqueza.
Sinais de piora da candidíase
No caso de a infecção estar piorando, podem surgir sinais de piora como náuseas e vômitos, dor abdominal intensa, febre com arrepios ou perda de apetite por longos períodos.
Caso o paciente apresente sinais de piora da candidíase, deve ir ao hospital para iniciar o tratamento adequado.
Além disso, é também importante adotar alguns cuidados para evitar a recorrência da candidíase vaginal, como:
Lavar e secar bem a região íntima antes de dormir;
Utilizar roupa pouco apertada e de algodão;
Dar preferência para a ingestão de probióticos e lactobacillus, como iogurte;
Dormir sem calcinha;
Fazer a higiene íntima com gel vaginal com ph entre 3,8 e 4,5, evitando todos os produtos e sabonetes com químicos.
Também é importante evitar alimentos ricos em carboidratos, gordura e açúcar, pois são a principal fonte de alimento do fungo causador da candidíase vaginal.
Sintomas da candidíase vaginal
Os sintomas da candidíase vaginal, geralmente, aparecem quando a imunidade do organismo está diminuída e incluem:
Corrimento de cor branca, tipo leite coalhado;
Coceira intensa e sensação de ardência na região íntima;
Dor e ardência durante o contato íntimo;
Inchaço e vermelhidão da região íntima.
A mulher com estes sintomas deve consultar o ginecologista para fazer o diagnóstico da infecção através de um exame à vagina, como o papanicolau e, caso necessário iniciar o tratamento adequado.
Quando a mulher tem candidíase, pode transmitir ao homem durante as relações, mas geralmente, os homens não desenvolvem sintomas, podendo voltar a infectar a mulher depois do tratamento e, por isso, quando a mulher tem candidíase o homem também deve fazer o tratamento mesmo sem sintomas.
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